quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Backstreet Boys no Campo Pequeno

Olá a todos!

Vou ter que fazer uma pausa na viagem pela Argentina para falar do concerto de ontem à noite: BackStreetBoys.
"Ah e tal boys bands não prestam..."..."Ah e tal és uma criança...". Tenho a dizer senhoras e senhores, que tudo isso é irrelevante. A noite de ontem foi todo um percurso pela via da infância/ adolescência passada. Pelos momentos mais pseudo-românticos escondidos nos cantinhos da nossa mente, pelos momentos mais divertidos em que dançámos as coreografias completas, sozinhas ou acompanhadas e pelos momentos de partilha de risadinhas com as amigas quando se comentava o quão "borracho" era o elemento A ou B da banda. Foi uma noite de saltos, de aplausos, de cantoria e de gritaria histérica como há muito tempo eu não presenciava.

Terei que dar a informação, para os mais incrédulos, que todos os elementos do grupo se mantêm em forma e praticamente com a mesma vivacidade e carisma que tinham há 20 anos atrás quando embarcaram nesta viagem. Mantêm as famosas coreografias certinhas (talvez apenas com um bocadinho menos de vigor), mantêm o nível de animação e de entretenimento. O AJ mantém a sua voz profunda, o Howie mantém o seu sorriso doce e voz melodiosa (bem como a capacidade de assinar CD's em pleno concerto), o Brian mantém o nível de "palhaçada", boa disposição e voz assombrosa, o Nick mantém o je-ne-sais-quoi que faz as meninas ficar ao rubro e o Kevin mantém a sua presença imponente e a sua simpatia. E mantêm acima de tudo...20 anos depois...a capacidade de terem pelo menos uma menina a sair em braços, pelos médicos, prestes a desmaiar, do meio da multidão.

Partilhamos uma estrada de The Call, Don't Want You Back, Shape of My Heart, Incomplete, Quit Playing Games  With My Heart, I'll Never Break Your Heart, We've Got It Going On, I Want It That Way, 10.000 Promises, All I Have To Give, As Long As You Love Me, Larger Tha Life, Show Me The Meaning Of Being Lonely, Everybody e do novo álbum In a World Like This, Breathe, Permanent Stain, Madeleine, Show'em What You're Made Of e Love Somebody. Não necessariamente só estas musicas, pode me ter falhado alguma, e claramente não por esta ordem...É um aspeto das minhas futuras reviews que terei que melhorar.

Tenho que fazer uma referência à banda de abertura: The Exchange. Um grupo de jovens cantores americanos com bastante talento. Dizem que adoram cantar e por isso investiram pela veia muito em voga hoje em dia da A capella. Terão uns pontinhos de presença em palco e de harmonização a melhorar, mas conseguiram bem aquecer o público. Conseguiram puxar pelo público português (não que seja difícil), conseguiram exibir as boas vozes que têm, o talento para movimentos de ancas provocadores e conseguiram ainda, depois de sair do palco e enquanto os Backstreet faziam as fãs esperar pelo início do concerto, fazer as delícias das bancadas, distribuindo fotos, sorrisos e abraços a várias admiradoras. Foi uma boa banda de abertura.

O resumo será: se são pessoas que gostam de dançar como se não houvesse amanhã, de cantar a plenos pulmões (não acredito que haja por aí pessoas que não saibam pelo menos uma das músicas de cor) e de voltar durante duas horas da vossa vida à adolescência que julgam perdida...Da próxima vez (esperamos que não tenha sido a última) que os Backstreet voltarem a Portugal não se deixem ficar em casa. Vão aproveitar a vida!:)


Um grande bem haja para todos!
Rita

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