domingo, 23 de novembro de 2014

One Republic consquitaram os corações da Meo Arena

One Republic não vinham a Portugal há seis anos mas prometeram que nos 90 minutos seguintes iam fazer a festa de modo a compensar isso. E foi o que fizeram.

O concerto começou com o palco escondido por uma cortina branca, que revelou a banda ao som de Light it up e despertou a vontade de dançar dos cerca de 13 mil portugueses que preencheram a Meo Arena na noite da passada sexta feira. Com os saltos contagiantes de Ryan Tedder (vocalista) e a energia da sua música, algumas pessoas começaram a fazer ameaças de se levantar das suas cadeiras, nas bancadas, para poderem aproveitar o momento, mas o seu entusiasmo foi cortado pelas pessoas da fila de trás, que davam um toquezinho no ombro e abanavam a cabeça negativamente, pedindo respeito por quem não se queria levantar.

Ao longo de 90 minutos desfilaram pelo palco uma constante de energia e um non-stop de hits que puseram toda a Arena a cantar em conjunto com a banda, e por várias vezes Ryan não acabava os refrões, deixando essa tarefa entregue ao público. Exclamou por duas vezes “amo-vos!” em bom português e disse que Portugal era um dos três países que conhecia e que tinham vontade de voltar sempre em férias. No pequeno palco central no meio da plateia fizeram uma sucessão de músicas em acústico com Too late to apologize apenas com piano e violoncelo, e, já com o resto da banda no pequeno palco, tocaram ainda Budapest de George Ezra, com um cheirinho de country. O ritmo contagiante fez com que mais tentativas fossem feitas nas bancadas, para dançar, mas ainda assim com reações adversas das filas acima.
Essas reações foram ignoradas por completo quando, ao som de Good Life, foram exibidas no écran de fundo do palco imagens da cidade de Lisboa. Toda a Arena se levantou e cantou e aplaudiu e gritou até ao final, passando pela pausa antes do encore e do próprio encore.
No final, enquanto a multidão saia pelas portas que iam abrindo, ainda a maior parte cantava as últimas músicas a ser tocadas e comentavam como tinha sido bom e de como tinham gostado. Os One Republic prometeram voltar em breve, com novo álbum, novos instrumentos e novas roupas, e público português ficará a aguardar.

A primeira parte do concerto foi feita pelos sul africanos Kongos, uma banda composta por quatro irmãos (os Kongos), que trazem ao rock a presença do acordéon e que conseguem cativar o público com a sua energia em palco e com os refrões facilmente memorizáveis. Quando tocaram a música Escape, pediram por isqueiros, telemóveis ou que fosse que o público tivesse à mão que pudessem usar para acender e tal foi a adesão, ao pedido, tal foi o numero de telemóveis (os isqueiros caíram no esquecimento) a brilhar no escuro da Meo Arena, que eu consegui tirar o meu caderninho da mala e tomar algumas notas para esta reportagem. Deixaram o público animado e pronto para receber o que aí vinha a seguir.


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