sábado, 21 de junho de 2014

1ª Viagem à Noruega 2/2

Boas tardes!

Hoje não houve muito passeio um vez que ontem foi dia de festa e de caminhar de saltos altos pelas subidas e descidas da cidade... 

Ontem foi dia de casamento tuga, com uma festa caseira portuguesa num pátio interior, rodeado de prédios e Noruegueses curiosos. Não faltaram os pastéis de bacalhau, as pataniscas, os queijinhos e o vinho tinto, entre muitas outras delícias. Acrescentou-se ainda o convívio com pessoas de diferentes nacionalidades que permitiu desenferrujar o inglês e um bocadinho de fado, cantado por uma amiga da noiva, que fez os vizinhos vir espreitar às janelas o que estava a acontecer. O fim da noite foi para arrumar os resquícios da festa por isso hoje foi dia de acordar mais tarde, arrumar o que faltava e sair para almoçar e dar uma voltinha. 

Casamento com muito amor

Com a barriguinha cheia fomos até Bygdoy (o "o" é um "o" traçado mas não encontro aqui no teclado) ver o museu viking. Está muito interessante. Não é um espaço muito grande mas tem no seu interior quatro barcos viking. Um deles, encontrado por acaso por um agricultor e depois desenterrado muito cuidadosamente e reparado mais cuidadosamente ainda por arqueólogos e outros peritos, encontra-se em quase perfeitas condições. Ao vê-lo é impossível não imaginar homens grandes, fortes e barbudos, com capacetes metálicos de chifres de lado, com grandes mocas com espigos metálicos na mão, a bradar aos Deuses, navegando por um mar tempestuoso. 






Depois, para relaxar e curtir a última tarde (desta primeira visita), fomos dar um passeio com calma na enseada e marina de Oslo. Cada um equipado com o seu gelado preferido na mão, caminhamos pela beira de água, continuando a admirar que até nas ruas menos movimentadas todos os pequenos canteiros têm flores fresquinhas, recentemente plantadas e extremamente bem cuidadas. Em cada janela e varanda há um vaso de flores e as ruas são das mais limpas que conheço. 




A noite será para jantar em casa e arrumar a mala para o regresso de amanhã. Aqui, pelo menos nestes dias de verão, as noites são muito bem aproveitadas. À meia noite, se nos guiarmos apenas pelo nosso relógio biológico, damos por nós a mexer e fazer coisas, cheios de vontade, por culpa da luz solar que entra pelas janelas. Diria que nesta altura do ano, a meia noite aqui em termos de luz, equivale às 20h00 de Portugal. Todos estes dias tive que dormir com aquelas máscaras tapa-olhos para não despertar nas primeiras horas da (suposta) noite com o nascer do sol, que ocorre cerca das 3h00 da manhã. É esquisito. Mas é típico :)

E penso que será tudo desta vez. Espero voltar em breve.

Grande bem haja,
Rita

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